O Brasil está acompanhando as situações que o participante Davi enfrenta na edição do BBB24. Só para ilustrar, o baiano ameaçou desistir do reality, exigindo interferência imediata do diretor, Boninho. Embora ocorra em um ambiente totalmente diferente, o que o rapaz enfrenta é um clássico do ambiente corporativo: a perseguição no trabalho. Sim, ela existe, e é papel da gestão dar um fim nisso!
Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que uma, em cada cinco pessoas, afirma sofrer algum tipo de assédio laboral. As motivações são diversas, desde gênero até racial.
O problema é que, muitas vezes, a perseguição no trabalho se confunde com cobranças e críticas, o que, teoricamente, é natural. Mas, há um adendo aqui: existe uma diferença entre críticas construtivas e tóxicas. E é aí que a gestão de pessoas precisa agir.
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O que caracteriza a perseguição no trabalho?
No geral, a perseguição consiste em uma série de ações que evidenciam hostilidade, discriminação e até mesmo intimidação em relação a um colaborador, não apenas por parte de colegas, mas também da liderança.Essas atitudes se manifestam de maneiras diversas, incluindo acusações sem fundamento, abuso de poder, comentários depreciativos e até mesmo violações da privacidade. Além disso, difundir boatos que prejudiquem a reputação e integridade da pessoa é comum. O agravante é que, muitas vezes, essas ações ocorrem de forma gradual e até mesmo disfarçadas de brincadeiras.Como consequência, a vítima se sente isolada, desestabilizada e perde completamente o interesse em progredir dentro da empresa.
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Sinais que mostram um ambiente tóxico
Embora a perseguição no ambiente de trabalho possa se manifestar de forma gradual, há sinais de alerta que a organização deve observar, tais como:
- Críticas excessivas e infundadas.
- Provocações direcionadas.
- Comentários sobre características pessoais, como sotaque, personalidade e estilo de vestimenta.
- Elogios dirigidos a outros membros da equipe que desempenham as mesmas funções, enquanto a pessoa alvo da perseguição é deliberadamente excluída.
- Exclusão do colaborador ou colaboradora de discussões ou projetos que poderiam proporcionar visibilidade.
Esses indícios podem ser sutis ou bastante evidentes, e exigem intervenção por parte da liderança.
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O que a empresa deve fazer?
Diante de qualquer situação de perseguição no trabalho, a gestão de pessoas e da própria empresa deve intervir. Em primeiro lugar, a pessoa afetada precisa comunicar os superiores.
Para fundamentar a denúncia, vale trazer exemplos concretos e confrontar com as políticas da empresa, sob o argumento de não criar ruídos. A partir daí, a gestão pode:
- Adotar medidas para salvaguardar a segurança da pessoa envolvida
- Acionar a pessoa perseguidora para as providências
- Implementar treinamentos para orientar colaboradores e colaboradoras sobre esse tipo de situação
- Se for o caso, contar com apoio jurídico
Ao mesmo tempo, é possível evitar esse tipo de problema na organização. Sobretudo, desenvolver iniciativas que promovam a igualdade na equipe, deixando claras as oportunidades de crescimento.
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O que fazer se for vítima da perseguição no trabalho?
Para lidar com a perseguição no ambiente de trabalho, além de comunicar a gestão, é crucial manter a inteligência emocional, mesmo diante das dificuldades. É importante esforçar-se para alcançar os melhores resultados, sem se deixar abater ou desviar dos objetivos traçados.Se a perseguição persistir, é seu direito buscar orientação jurídica. Embora não exista uma legislação específica para isso, a perseguição no ambiente de trabalho é considerada uma forma de assédio moral.
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