Já notou o quanto ficou mais caro fazer compras no mercado? Bem, o início de cada ano traz sempre uma perspectiva interessante sobre os preços dos alimentos, principalmente quando se trata de frutas, verduras e legumes. Por exemplo, em janeiro de 2024, observamos algumas mudanças significativas nos preços desses itens essenciais, o que impacta diretamente o bolso do consumidor brasileiro. Mas, você sabia que há uma verdura que ficou mais barata em janeiro? E quais frutas e verduras subiram de preço? Confira a seguir e não perca tempo para fazer a feira.
A verdura que ficou mais barata em janeiro
Antes de mais nada, a definição de preços dos produtos envolve uma dinâmica complexa de oferta e demanda, influenciada por fatores como sazonalidade, condições climáticas e hábitos de consumo.
Porém, segundo o 1º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) de 2024, publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), houve uma queda notável de 18,01% no preço da alface em dezembro de 2023. Além disso, essa redução nos preços foi mais acentuada em São Paulo (29,69%) e no Rio de Janeiro (11,21%). Uma possível explicação para essa queda é o aumento de 10% no volume comercializado da alface em relação a novembro, especialmente no mercado atacadista paulistano.
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Quais produtos sofreram alta?
Em contrapartida, outros itens como a batata e a cenoura apresentaram aumentos significativos. Por exmeplo, a batata comum teve uma alta média ponderada de 20,37% em dezembro, com as maiores altas ocorrendo na Ceasa de Vitória (28,19%), Ceasa Minas (26,10%), Ceasa/RJ (25,02%) e Ceagesp/São Paulo (23,68%). A menor oferta de batata no mercado é um dos principais motivos para esse aumento.
Por sua vez, a cenoura, após um período de preços em queda, também apresentou alta em todas as Ceasas analisadas, com um aumento médio ponderado de 18,78%. A maior alta ocorreu na Ceasa de Goiânia (30,75%).
Além dessas verduras, os preços das frutas também sofreram variações. Por exemplo, a banana, teve seus preços elevados devido à entressafra nas regiões produtoras, com uma demanda boa na primeira quinzena de dezembro. Porém, houve uma queda na segunda quinzena por causa das festas de fim de ano.
Enquanto isso, a laranja registrou altas cotações devido à oferta restrita e demanda forte no varejo, amplificada pelo calor intenso no Centro-Sul do Brasil. Já a maçã teve pequenas altas nas cotações devido ao fim dos estoques nas câmaras frias, num contexto de baixa oferta e demanda. Para o mamão, houve oscilação nas cotações e queda na comercialização devido à restrição da oferta. E, por fim, a melancia registrou alta de preços e queda na comercialização devido à restrição da oferta nas principais regiões produtoras e boa demanda.
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