Animal tem depressão? 6 sinais de que seu pet precisa de ajuda

O seu pet pode ter alguns desses sinais e você ainda não notou.
Animal tem depressão?
Freepik.

Seu cãozinho costumava ser extremamente alegre, comilão e sempre em movimento pela casa. De repente, parece desanimado e recusa até mesmo sua ração favorita? Seu gatinho não demonstra mais interesse em escalar os móveis da casa e até parece ter esquecido o arranhador? Se os exames físicos e laboratoriais não indicam problemas, isso pode ser um sinal de que seu animal está enfrentando algum tipo de depressão.

Assim como os humanos, cães e gatos também podem apresentar sintomas semelhantes aos da depressão, que os especialistas denominam como Síndrome da Ansiedade de Separação Animal (SASA). Esses sintomas podem se assemelhar a outros problemas de saúde, o que pode dificultar a identificação para os tutores.

Se você suspeita que seu animal está enfrentando esse tipo de problema, é importante entender os sinais principais e aprender como oferecer apoio ao seu melhor amigo.

Leia mais: 9 formas do seu cachorro conversar com você

O que causa a depressão no pet?

Você já notou que seu animal de estimação tem preferências específicas para acordar, passear e se alimentar em horários determinados? Isso ocorre porque os pets apreciam uma rotina consistente, encontrando satisfação em realizar as mesmas atividades diariamente. Portanto, alterações abruptas na rotina podem levar à chamada “depressão em animais”.

Em certos casos, essa mudança se desencadeia pela introdução de um novo animal de estimação, especialmente se não houver uma boa interação entre eles. Ainda, pela mudança de ambiente, sobretudo para gatos, ou por situações mais graves, como a perda do contato com o tutor devido a uma viagem prolongada, falecimento ou abandono.

Durante a pandemia, muitos bichinhos, habituados ao contato constante com os tutores, podem ter desenvolvido uma dependência mais intensa. A partir daí, começaram a dar sinais típicos de que o animal tem depressão. Até mesmo a ausência de convivência com outro animal de estimação que fazia parte da rotina pode desencadear um quadro de SASA.

Leia mais: Qual era o melhor amigo do homem no passado? Não era o cachorro!

Quais são os sinais de que o animal tem depressão?

Inicialmente, os pets dão sinais de que estão deprimidos. No entanto, tutores e tutoras pensam se tratar de algum problema de saúde e levam o bichinho ao veterinário. Daí, dá tudo e ok. Então, é hora de prestar atenção se:

  • o cão ou gato fica mais agressivo
  • o bichinho se isola
  • o pet evita o toque
  • o amiguinho come menos
  • as brincadeiras diminuíram

Outro sintoma de que o animal tem depressão é a lambedura excessiva, assim como coceiras.

Leia mais: Qual é o cachorro mais inteligente do mundo? Pesquisa surpreende

Como ajudar se meu pet tem depressão?

Embora seja compreensível ficar triste quando nosso animal de estimação enfrenta a depressão, é importante saber que podemos ajudá-lo de diversas maneiras!

Na maioria dos casos, a depressão do pet pode ser amenizada com uma maior interação entre o animal e seu tutor. Isso inclui brincadeiras mais frequentes com brinquedos interativos, além de evitar que ele fique muito tempo sozinho. Também é recomendável proporcionar um ambiente confortável e realizar passeios diários.

Se os sintomas persistirem, é aconselhável considerar abordagens menos invasivas, como a homeopatia e medicações naturais. Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer a antidepressivos, seguindo uma abordagem semelhante à utilizada em humanos.

Além disso, terapias complementares, como acupuntura, terapia floral e uso de óleos essenciais, podem ser úteis para complementar o tratamento. Em situações crônicas, o animal pode precisar de acompanhamento a longo prazo, tanto medicamentoso quanto comportamental, para garantir uma vida feliz, saudável e tranquila.

Author

  • Luciana Gomides

    Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais. É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.

    View all posts
magnifiercrossmenuarrow-down-circle