3 erros fatais na entrevista de emprego, segundo recrutador do Google

Evite armadilhas comuns e destaque-se dos demais candidatos nas sua próxima entrevista
Erros fatais em uma entrevista de emprego.
Freepik.

Enfrentar um recrutador pode ser o seu Everest profissional: um teste de resistência onde cada palavra conta. Mesmo os candidatos mais experientes arriscam tropeçar sob o peso da expectativa, especialmente quando o prêmio é uma vaga pela qual tanto espera. Mas, cuidado! Há três erros fatais que podem transformar sua entrevista de emprego em um pesadelo, como aponta um ex-recrutador do Google.

A princípio, deixar clara a sua paixão pelo cargo é essencial, mas há uma linha tênue entre o entusiasmo genuíno e o desespero. Por isso, a comunicação durante uma entrevista é uma arte delicada e, principalmente, a ferramenta pela qual você demonstra sua competência e adequação ao papel.

E, disso, Nolan Church, ex-recrutador do Google e atual CEO da FairComp, sabe bem, sobretudo no que toca ao poder das palavras. Em uma entrevista à CNBC, ele destaca a importância de demonstrar entusiasmo e interesse, mas sempre alinhando suas ambições com as exigências do cargo.

Neste sentido, há frases em uma entrevista de emprego que podem detonar suas chances antes mesmo de você perceber. Church compartilha quais são esses “sinais de alerta” e como garantir que a impressão que você deixa seja tão brilhante quanto suas aspirações.

Duas frases fatais em uma entrevista de emprego: “Trabalho demais” e “sou muito perfeccionista”

Uma das principais “pegadinhas” nas entrevistas de emprego está na famigerada pergunta: no que você pode melhorar? Ou, ainda, sobre quais são seus principais defeitos. Daí, a pessoa logo lança o clichê do perfeccionismo ou de que trabalha muito.

Nada melhor para jogar seu currículo direto na gaveta do recrutador! Primeiramente, dá a impressão de que você não está sendo honesto. Além disso, passa a percepção de que não sente que precisa se superar em algum ponto.

Por isso, uma dica é, antes mesmo da entrevista, pensar em algum erro que cometeu no passado. A partir disso, pensar no que aprendeu com (esperamos que tenha mesmo aprendido!) e como esses ensinamentos o ajudaram a ser melhor na área em que atua.

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Qualquer frase que transfira sua culpa para outra pessoa

Ninguém é perfeito e, portanto, todos cometemos erros. Mas, um primeiro passo para corrigi-los e diminuir o risco de errar novamente. Melhor ainda, assumir a responsabilidade por nossos atos.

Logo, culpar ex-colegas de trabalho quando não é apropriado também é um dos erros fatais em qualquer entrevista de emprego – e na vida profissional.

Segundo Church, reconhecer seu próprio erro não significa fraqueza. Pelo contrário, indica que é humilde o suficiente para admitir a imperfeição. Ainda, seu desejo de aprender e melhorar.

Toda empresa quer trabalhar com pessoas que têm a autoconsciência de saber quando erraram. E, a partir disso, atualizar seus próprios modelos mentais para se corrigir.

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Não propor soluções

Em uma conversa com recrutador, é comum que lhe seja proposto um problema para provável solução. Daí, um dos erros fatais em uma entrevista de emprego é, simplesmente, responder que não sabe o que fazer.

Sejamos sinceros: você contrataria alguém que lhe desse essa resposta? Provavelmente, não, né? Por isso, se lhe perguntarem o que você faria diante de um problema específico, é melhor sugerir uma possível solução em vez de se desentender do caso.

Dito de outra maneira, em vez de responder “não sei”, tente dizer algo do tipo: “Não sei, mas eu resolveria assim…”.

Lembre-se de que, independentemente da quantidade de experiências anteriores que você teve, é fundamental demonstrar que está disposto a aprender. Também, contribuir com seus conhecimentos para avançar nos objetivos da empresa ou organismo em questão.

Então, já cometeu algum destes erros fatais em uma entrevista de emprego? Tem mais alguma dica do que não fazer na conversa com recrutadores?

Author

  • Luciana Gomides

    Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais. É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.

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