Você é adepto às regras de etiqueta? Ou é daqueles que as ignoram completamente, pois acredita que não passam de regras bobas e padrões impostos socialmente? Bem, independentemente de a qual grupo você pertença, há algumas regras de etiqueta que não tem problema quebrar durante o Natal e festas de final de ano.

Regras de etiqueta que não tem problema quebrar durante o Natal e festas de final de ano

Quando se trata de etiqueta em ocasiões especiais, há uma infinidade de regras tradicionais que costumam orientar nosso comportamento. No entanto, especialistas em etiqueta e protocolo têm opiniões diversas sobre quais dessas regras são flexíveis e podem ser ignoradas sem causar problemas. Inclusive, diversos especialistas dizem que sim, para tornar alguns eventos festivos mais acolhedores e inclusivos, você pode ignorar algumas regras de etiqueta. Porém, é claro, sempre mantendo o respeito e a cortesia. Portanto, confira a seguir!

1. Uso de talheres específicos

Convenhamos, não exista algo mais confuso do que o uso de talheres conforme a etiqueta recomenda. Portém, segundo especialistas como Diane Gottsman, fundadora da The Protocol School of Texas, e Lizzie Post, autora do livro “Emily Post’s Etiquette”, o uso correto dos talheres não é mais uma regra rígida. Embora seja útil conhecer a disposição típica dos talheres em uma mesa formal, não é necessário se preocupar excessivamente com a utilização de cada um deles. Na verdade, vale muito mais a pena se concentrar em ter uma refeição agradável em família do que quebrar a cabeça pensando em qual talher usar.

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2. Colocar o celular no silencioso

Embora seja educado colocar o celular no silencioso durante um evento, a realidade é que vivemos em um mundo conectado. Além disso, às vezes o celular é essencial e, colocá-lo no silencioso pode fazer com que deixemos passar alguma ligação urgente, por exemplo. Inclusive, Jacqueline Whitmore, especialista em etiqueta e autora do livro “Poised for Success”, sugere que não há problema em manter o telefone no modo vibratório, especialmente em situações onde você pode estar aguardando uma mensagem importante. Porém, aqui vale o bom senso, use o dispositivo com moderação para não tornar o jantar desagradável.

3. Presentes

Todo mundo adora ser presenteado, mas a realidade que vivemos é outra. Com a crise financeira, é praticamente impossível presentear todos que queremos. Inclusive, especialistas em etiqueta, como Gottsman e Post concordam que a ideia de que um convidado deve sempre trazer um presente para o anfitrião não é mais uma regra rígida. Embora seja um gesto apreciado, especialmente em ocasiões formais, não há necessidade de se sentir obrigado a trazer um presente em todas as situações. Por isso, basta um cartão de agradecimento ou um gesto de gratidão no final do evento. Às vezes esse gestos, quando carregados de sinceridade, podem ser até melhores que um presente.

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4. Vestimenta formal obrigatória

Nada mais ultrapassado que usar uma vestimenta formal obrigatória nesses eventos. Os especialistas concordam que o código de vestimenta estritamente formal nem sempre é obrigatório. Porém, aqui também vale o bom senso. Por exemplo, é importante respeitar o código caso seja um evento especial no qual solicitem esse tipo de vestimenta, ou, por exemplo, em casos de casamentos ou eventos empresariais. Mas, no Natal, Whitmore enfatiza que o mais importante é se vestir de forma adequada e respeitosa ao evento, independentemente do nível de formalidade.

5. Cumprimentar todos os convidados

Embora seja gentil cumprimentar todos os presentes em um evento, em grandes festas pode ser praticamente impossível cumprimentar todas as pessoas. Então, você não deveria se preocupar em cumprimentar todos e sim em interagir de forma mais significativa com os presentes.

Por fim, é importante saber que as regras de etiqueta evoluíram ao longo do tempo e nada é mais tão rígido. Mais importante do que apenas segui-las é manter a cortesia e a gentileza. O principal é demonstrar respeito, consideração e gratidão aos anfitriões e aos demais presentes, mantendo a autenticidade e a naturalidade durante a interação social.