Os 9 benefícios da música para a saúde dos idosos

Os 9 benefícios da música para a saúde dos idosos

A música, além de proporcionar prazer, é um verdadeiro remédio, já percebeu? Pois, um estudo comprovou, pelo menos, 9 benefícios da música para os idosos. Segundo a pesquisa sobre Envelhecimento Saudável, da Universidade de Michigan, 98% das pessoas entre 50 e 80 anos relataram melhoras consideráveis mediante algum contato musical.

Entre os principais relatos, estão o alívio do estresse e relaxamento, conforme as recomendações de especialistas para um estilo de vida saudável. Ademais, o novo relatório destaca que a música vai além de ser uma simples fonte de arte e entretenimento na vida dos idosos. Pelo contrário, desempenha um papel crucial no impulsionamento de seu bem-estar físico e mental.

O que diz a pesquisa?

Segundo o estudo, com respaldo da AARP e conduzido pela Universidade de Michigan, os benefícios relacionados à música são extensos para os adultos de 50 a 80 anos. Os mais comuns incluem o efeito antiestresse e o relaxamento, conforme relatos de 98% dos participantes.

Além desses benefícios predominantes da música para os idosos, os participantes destacaram outros pontos positivos. Por exemplo, o alívio da dor, a melhoria do humor e da saúde mental.

Porém, um achado significativo foi que 27% dos idosos afirmaram que a música os conecta com outras pessoas. Este é um aspecto essencial, sobretudo diante do impacto que a solidão e o isolamento podem ter na saúde.

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Quais são os 9 benefícios da música para a saúde dos idosos?

Quase a totalidade dos entrevistados (98%) afirmou receber algum benefício para a saúde relacionado à música. Os principais deles incluem:

  • Alívio do estresse e relaxamento (75%)
  • Alegria (73%)
  • Melhora da saúde mental, do humor ou da atitude (65%)
  • Evoca memórias ou ajuda a lembrar eventos da vida (61%)
  • Motivação ou energia (60%)
  • Promoção de uma conexão espiritual ou religiosa (36%)
  • Manutenção da agudeza mental (31%)
  • Favorecimento da conexão com os outros (27%)
  • Redução da dor (7%)

Assim, percebe-se, logo de cara, a importância da música na promoção da saúde e do bem-estar entre a população idosa.

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Quem canta, seus males, espanta!

A verdade é que os benefícios da música para os idosos ocorre de forma generalizada. Só para exemplificar, tocar um instrumento musical, em particular, apresenta vantagens notáveis para o cérebro, conforme relatório do Conselho Mundial sobre Saúde Cerebral da AARP.

No entanto, não é necessário aprender a tocar piano ou tuba para isso. A princípio, qualquer tipo de atividade musical, seja cantar, dançar, tocar um instrumento, compor ou simplesmente ouvir música, traz algum impacto positivo à saúde.

Para comprovar, embora quase todos os entrevistados relatem, pelo menos, um benefício para a saúde associado à música, apenas 17% afirmou tocar algum instrumento no último ano.

Além disso, mais da metade dos adultos mais velhos entrevistados (56%) afirmou que ouve música todos os dias, enquanto 29% disse ouvir música várias vezes por semana.

E tem mais! Uma em cada cinco pessoas idosas (21%) relatou cantar diariamente, sendo as mulheres mais propensas do que os homens. Surpreendentemente, 80% dos idosos relatou ter assistido a apresentações musicais na televisão ou na internet pelo menos algumas vezes no último ano.

Por fim, aproximadamente 41% dos idosos participou de apresentações de música ao vivo. Ou seja, ouvir música, tocar algum instrumento ou simplesmente assistir a um concerto, claramente, faz bem à saúde!

Author

  • Luciana Gomides

    Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais. É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.

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