O câncer de mama é um dos tipos de câncer mais comuns entre mulheres no Brasil. Só para ter uma ideia, estima-se que 66,54, entre cada 110 mil sejam afetadas, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca). E, aqui, é uma verdadeira corrida contra o tempo, pois quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de cura. Pois, um novo teste promete revolucionar o tratamento, detectando tumores malignos em até cinco segundos.
Cientistas de Taiwan e Flórida, em conjunto, desenvolveram um dispositivo para diagnosticar a doença. O aparelho funciona, apenas, com uma gotinha de saliva. Assim, é mais barato, rápido e não invasivo. Por isso, se torna uma alternativa aos exames de mamografia que, atualmente, são os métodos mais precisos para identificar o câncer de mama.
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Como funciona o dispositivo?
Segundo estudo publicado no último dia 12, trata-se de uma fita, assim como aquelas com as quais se mede diabetes. De modo geral, primeiro, essa fita entra em contato com a saliva da paciente, além de uma solução de anticorpos.
Depois, conecta-se esse dispositivo a um aparelho eletrônico que, então, mede como estão os níveis de proteínas. Vale lembrar que, geralmente, são mais altos quando a pessoa tem câncer de mama.
Uma das grandes vantagens é a rapidez da resposta. A princípio, o diagnóstico é dado em até cinco segundos. Ademais, o custo do aparelho é de cerca de US$ 5. Deste modo, é acessível mesmo para uso público, sem falar no quanto é prático.
De acordo com os pesquisadores, o processo é simples e, por isso, torna-se potencialmente válido para uso em larga escala. Consequentemente, representa uma esperança na detecção do câncer de mama ainda no início. Ou seja, favorece, de forma significativa, as chances de cura.
Ainda, os cientistas ressaltam que, além da fita, há outras tecnologias, hoje disponíveis, que agilizam o diagnóstico do câncer de mama. Por exemplo, a aplicação da inteligência artificial, cuja inovação possibilita a descoberta antes que o tumor comece a se manifestar.
Outro estudo, desta vez divulgado na revista científica The Lancet, é capaz de detectar 20% a mais dos casos, em comparação com exames clínicos convencionais, por mais avançados que sejam.
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