Você está ativamente na busca de emprego há meses e encontra nada que se encaixe no seu perfil? Por isso, bate aquele desânimo e frustração com a falta de resultados, né? Pois, saiba que esta luta não é só sua. Muita gente também enfrenta dificuldades na hora de buscar uma nova oportunidade profissional, especialmente em um mercado competitivo e incerto como o brasileiro.
Mas não se preocupe, há luz no fim do túnel. Existem algumas estratégias que podem te ajudar a impulsionar sua busca de emprego. Com isso, aumentar suas chances de conseguir entrevistas e ofertas.
A seguir, vamos compartilhar os cinco principais fatores que podem estar atrasando sua busca de emprego e como superá-los. Afinal, queremos ver a sua carreira decolar!
1. Você pesca em um mar com poucos peixes
O primeiro passo para uma busca de emprego produtiva é definir bem o seu alvo. Em outras palavras, você precisa ter clareza sobre o tipo de cargo, indústria e organização que deseja. Não só isso, mas também avaliar aquilo que tem a ver com suas qualificações e experiências.
Ademais, se fizer muitas restrições ou exigir especificações, acaba limitando suas opções e, consequentemente, perdendo oportunidades.
Por exemplo, se quer ser um gerente de marketing em multinacional de tecnologia em São Paulo, certamente começa mirando em um número muito pequeno de posições. Pior ainda, vagas que podem estar ocupadas ou ser muito disputadas.
Sendo assim, uma dica é ampliar suas possibilidades e considerar outras cidades, áreas de atuação ou níveis hierárquicos. O importante é ter flexibilidade e adaptabilidade para encontrar o seu lugar no mercado.
Como regra geral, tente mirar em pelo menos 200 posições (abertas ou preenchidas) compatíveis com o seu perfil e objetivos. Só para ilustrar, isso aumenta suas chances de conseguir um emprego em três a quatro meses em níveis sêniores.
Por outro lado, focar em apenas 100 posições leva o dobro do tempo, segundo uma análise da Forbes.
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2. Você se candidata demais e se conecta de menos
Outro erro comum na busca de emprego é confiar apenas nos anúncios de vagas e empresas de recrutamento. Embora sejam canais importantes, não são os únicos nem os mais eficientes. Na verdade, muitas vagas são preenchidas antes mesmo de serem anunciadas, por meio do “mercado de trabalho oculto”.
Trata-se, de modo geral, das oportunidades que surgem por meio de indicações, recomendações e contatos diretos. Para acessá-lo, você precisa investir no networking, ou seja, a sua rede de relacionamentos profissionais. Assim, se aproxima das pessoas que podem te indicar ou mesmo contratar sem, no entanto, passar pelo sofrido processo de seleção tradicional.
E como construir um bom networking? Em primeiro lugar, atrair, manter e aproveitar sua rede de contatos. Ou seja, entrar em contato com ex-colegas, ex-chefes, amigos, familiares, professores, mentores e pessoas que possam ajudar na sua busca de emprego.
Além disso, participar de eventos, cursos, palestras, workshops e outras atividades relacionadas à sua área de interesse. E não se esqueça de usar as redes sociais profissionais, como o LinkedIn, para se conectar com pessoas relevantes e mostrar seu valor.
3. Está na busca de emprego? Alinhe sua proposta a das empresas
De nada adianta ter um bom alvo e networking se não souber se vender bem! Em outras palavras, é fundamental apresentar uma proposta de valor clara e convincente. A partir disso, mostrar às empresas como pode ajudá-las a resolver seus problemas e, assim, atingir seus objetivos.
Isso deve estar presente em todos os seus materiais e comunicações, como currículo, carta de apresentação, e-mail, telefone e entrevista. Mas, como desenvolver essa proposta?
Em primeiro lugar, conhecer bem o seu público-alvo e usar a linguagem adequada para se comunicar com ele. Além disso, evitar ser muito genérico ou abrangente, pois isso pode fazer com que você perca o foco e o interesse dos empregadores. Neste sentido, o ideal é ter uma proposta específica para cada vaga.
Ademais, tente fazer uma relação a fatos e resultados, por meio de exemplos concretos de projetos, realizações e reconhecimentos. A estratégia vai comprovar sua competência e diferenciais. Mostre, por exemplo, números, porcentagens, indicadores e depoimentos que evidenciem seu impacto e contribuição.
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4. Você deixa a bola cair no acompanhamento
Um aspecto fundamental da busca de emprego é o acompanhamento, ou seja, o contato que você faz após uma interação com um potencial empregador. A prática serve para reforçar seu interesse, esclarecer dúvidas, obter feedback e manter-se na mente da pessoa.
Um erro que muita gente comete é fazer isso por medo, vergonha ou falta de tempo, mas acaba perdendo oportunidades. De modo geral, esse follow up se faz de forma profissional, educada e persistente, sem ser inconveniente ou insistente.
Dá para usar diferentes meios, como e-mail, telefone, WhatsApp ou LinkedIn, conforme o grau de formalidade e proximidade com o empregador. O ideal é fazer o acompanhamento em até 24 horas após a interação. Após isso, manter uma frequência regular, de acordo com o andamento do processo.
Mas, o que vou falar para a pessoa? Isso também depende do objetivo e estágio da busca de emprego. Logo, a conversa é relevante e personalizada. Por exemplo, agradeça pela oportunidade, reforce sua proposta de valor e até envie materiais complementares.
Ainda, vale pedir informações ou atualizações, solicitar feedback ou recomendações, entre outras ações. O importante é mostrar que você se interessa pela vaga ou empresa.
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5. Você tem um ponto cego na busca de emprego
Por fim, um fator que pode atrapalhar sua busca de emprego é ter um ponto cego, ou seja, não perceber algo que pode ser óbvio para outra pessoa. Só para ilustrar, um problema na sua apresentação pessoal, comunicação, postura, imagem ou atitude. Em suma, o que está fazendo de errado ou deixando de fazer.
Ok, mas como identificar e corrigir esse ponto cego? Em primeiro lugar, pedir uma visão externa e imparcial, que possa avaliar como você se apresenta e se comunica. Sendo assim, busque a opinião de alguém da sua confiança, como amigo, familiar ou mentor.
Se o orçamento permitir (afinal, você está na busca ativa por emprego), contrate um coach de carreira, profissional especialista em orientar e apoiar pessoas que querem uma colocação no mercado. Aliás, essa pessoa, mais do que eliminar os pontos cego, pode ajudar em outras questões, como:
- definir seus objetivos e estratégias
- elaborar um bom currículo
- redigir sua carta de apresentação
- preparar-se para as entrevistas
- negociar sua remuneração
De repente, seja um investimento que vale a pena!
Em suma, buscar um emprego não é tarefa fácil, mas também não é impossível. Com as estratégias certas, você pode acelerar sua busca de emprego e alcançar seus sonhos profissionais. Agora é hora de colocar em prática essas dicas e ver sua carreira deslanchar!
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