Nas últimas décadas, houve crescente busca por vida extraterrestre. Entretanto, como sabemos, até então essa busca não obteve sucesso. Isso gera uma grande dúvida, pois, sendo o universo tão grande, será que nosso pequeno planeta é uma rara exceção? Para este cientista, há outra resposta! Por isso, veja aqui por que a ciência ainda não conseguiu encontrar alienígenas, segundo John Smart.
Por que a ciência ainda não conseguiu encontrar alienígenas? A Teoria ou hipótese da Transcendência
Antes de mais nada, essa teoria teve como idealizador o pesquisador e cientista futurista John M. Smart. No caso, Smart é CEO da Universidade Foresight e construiu uma carreira sólida no estudo futurista da tecnologia. Por décadas ele se dedica aos estudos de adaptações tecnológicas para o futuro, mas também sobre física e vida extraterrestre.
Segundo Smart, a chave para entender a falta de evidência da vida fora do Planeta Terra está na ideia da transcendência. Isso consistiria na ideia de que, sim, existiriam outras civilizações além da terrestre, mas que elas seriam superiores a nós, portanto, que já haveriam transcendido. Logo, eles teriam tecnologia muito superior à nossa.
Dito isso, seria um povo que precisaria de uma fonte muito maior de energia, maior inclusive daquela que nós dispomos. Ademais, por serem muito superiores e produzir uma quantidade absurda de energia, nossos equipamentos terrestres também não poderiam detectá-los. Nesse momento, então, os buracos negros entram na equação, entenda.
Leia mais: 10 leis muito curiosas pelo mundo que vão te surpreender!
O que são os buracos negros?
Antes de mais nada, é importante entender o que são os buracos negros. Na verdade, eles são regiões do espaço-tempo com uma gravidade extremamente forte, onde a densidade é tão alta que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar de sua atração. Além disso, são formados a partir do colapso de estrelas massivas, quando a matéria é comprimida em um volume muito pequeno.
Eles desempenham um papel fundamental na compreensão do universo e da física teórica. Sendo objetos cósmicos interessantes e curiosos que desafiam nossas concepções convencionais de espaço e tempo.
Além disso, têm uma influência significativa na formação e evolução das galáxias. Por exemplo, eles podem agir como “vácuos” cósmicos, atraindo matéria e energia ao seu redor. Isso pode levar à formação de discos de acreção, onde a matéria é aquecida a altas temperaturas antes de ser consumida pelo buraco negro.
Sem contar que eles são importantes para a compreensão da teoria da relatividade geral de Einstein. Isso porque fornecem um ambiente extremo onde os efeitos da gravidade são intensificados, permitindo que os cientistas estudem fenômenos como a curvatura do espaço-tempo e as ondas gravitacionais.
Leia mais: Qual o país mais feliz da América Latina segundo a ONU?
Migração para o centro do universo
Em estudo publicado na Revista Acta Astronautica, Smart elaborou melhor a teoria de que os povos superiores a nós, após a transcendência, conseguiram migrar para o centro da galáxia. Mais precisamente, eles teriam ido para perto do buraco negro supermassivo central. Isso para que pudessem, assim, ter acesso a uma fonte praticamente inesgotável de energia.
A partir do uso de uma energia muito superior, e se houvesse continuidade no processo de transcendência, não haveria mais a emissão de sinais eletromagnéticos. Em consequência, esses povos estariam indetectáveis pela nossa tecnologia ainda inferior e que capta apenas sinais eletromagnéticos. Portanto, haveria, sim, alienígenas, mas nós não conseguiríamos alcançá-los.
Gostou desse artigo? Então, leia mais matérias e conteúdos como esse no site Olhar Pelo Mundo!
0 comentários